Voltamos da Argentina e a sensação de vitória era boa. A sensação também de dever cumprido perante a família e amigos, estávamos iniciando um caminho de vitórias e conquistas da Shizuoka Goju-kan no Brasil.
No ano seguinte (1997) aconteceria o II Campeonato Mundial de Karate-do Goju-kai e o Brasil havia sido escolhido para ser o país sede. Seria uma grande honra fazer parte da Seleção Brasileira, mas primeiro precisava passar pela seletiva e conquistar esta vaga.
A história da Shizuoka Goju-kan no Brasil estava começando a tomar forma e consequentemente a história do Saito Brothers também. Confesso que naquela época nem pensava nisso, o foco era único e exclusivamente treinar e treinar mais. Aprendi no período em que vivi no Japão que não importa o quanto você treina, se quiser melhorar, tem que pensar que existe sempre alguém que está treinando mais. Penso que isto serve não somente para os treinos físicos e técnicos, mas para tudo que fazemos nesta vida. Achar que você é bom ou que sabe tudo sobre algo, é dar o primeiro passo rumo à estagnação.
O ano de 1996 estava terminando, eu estava de volta ao Brasil, de volta à minha família, iniciando um caminho de vitórias no Brasil e iniciando o caminho da Shizuoka Goju-kan aqui. Estava orgulhoso também com os resultados do Horácio, além do título Sul-Americano recém conquistado, havia conseguido também uma bolsa de estudo em um grande colégio por conta de seu desempenho.
O ano estava terminando, mas não as oportunidades. O departamento de karate do clube estava crescendo e os alunos estavam aumentando. Meu tio Tadao havia também me indicado para iniciar o Karate como atividade extra curricular em um grande colégio e após tudo acertado, o Karate iniciaria já em fevereiro de 1997.
As oportunidades estavam aparecendo e era preciso acreditar nelas......
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