O ano de 1995 deve ter sido um dos anos mais marcantes da minha vida. Um dia após completar treze anos de idade, recebo pelas mãos do sensei a minha faixa preta. Estava me destacando bem nos campeonatos e sempre indo para cima e para baixo com o meu irmão, fosse nos treinos, fosse nas horas de lazer.
Um ano em que era muito fácil descrever o que era ser feliz. Continuava sendo o mesmo garoto de sempre, com meus amigos japoneses, me divertindo como nunca e aproveitando os meus dias ali como se não existisse mais nada no mundo, provavelmente não existia mesmo.
Os Saito sempre foram e sempre serão passionais e intensos. E com toda a nossa história, nunca foi diferente.
É o que é e por mais que novos desafios e responsabilidades surgissem pela frente, nada mudou, muda ou irá mudar a nossa maneira de encarar todos os momentos da vida. Talvez essa característica nossa, seja também uma das características únicas que faz o nosso caminho ser do jeito que é.
Frequentar diferentes Dojos, nos sete dias da semana junto com o meu irmão, agora como faixa preta. Se a disputa com os "rivais" locais já era intensa quando eu era faixa marrom, não seria agora sendo faixa preta que isso ficaria mais fácil.
Talvez esta tenha sido a demonstração mais prática possível de que nada muda com a cor da sua faixa, só a responsabilidade de ter que fazer tudo melhor, inclusive, lidar com as mesmas dificuldades de antes, mas procurando atingir um patamar condizente com o que é expresso pela cor daquilo que é amarrado na cintura.
Mais treino, mais intensidade e assim segue 1995, sem mais nada no mundo.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Só existe 1995
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