quinta-feira, 8 de março de 2012

Casa

Meu irmão estava prestes à voltar ao Brasil. Poucos meses se passaram desde que voltei para o Brasil com os meus pais. Mas muita coisa ia mudando desde então.


Nesses poucos meses, fiz as coisas qu não fazia quando estava no Japão. Como não havia treino nos finais de semana, eu aproveitei bem esta fase como quis. Isso quer dizer que, eu me diverti e muito. Como todo moleque da minha idade.

Curiosamente, foi nesse ano que também comecei a crecser. Até então eu tinha pouco mais de 1 e 50 de altura e as coisas ficavam difíceis nos campeonatos de shiai kumite no Japão sem divisão de peso. Geralmente lutava com moleques bem maiores que eu e também com força física bem maior. Até então ser nanico era sim um baita problema.

E assim como quem se molda ao ambiente japonês, eu fui me moldando no ambiente brasileiro novamente. Um pouco de discplina fica de lado e entra em cena aquele improviso tradicional do nosso povo.

Crescendo e mudando e de uma forma muito inusitada, isso tudo me preparava novamente para um choque. Porque assim que o meu irmão voltasse, as coisas não seriam mais como antes, como no Japão, assim como nunca mais seriam como ali naqueles finais de semana só vivendo de improviso e diversão.

Tanto para mim, quanto para o meu irmão, acredito que a sua volta representava a mesma coisa. Voltar para casa.

O tempo voa, a tarde cai e um final de semana se vai e chega a hora em que todos, voltam para casa.

1 comentários:

Douglas Deiró disse...

Saudações, Sensei Horácio!
Tudo bem?
"Seja como a água que, à tudo, conseque se amoldar".
Eu não consigo conceber como seria morar em outro lugar, a não ser aqui mesmo onde vivo. Por esta razão, fico admirado com os que resolvem mudar para outra país e se acostumam aos costumes deste novo lugar. Não deve ser nada fácil...
Mas, uma coisa eu sei: Mais uma bela e rica história de vida dos Senseis Saito. "Arigatô" por compartilhá-las conosco.
Oss!