Quanto à organização japonesa, nem preciso enumerar aqui as qualidades. Mas, existem algumas coisas que chamam a atenção para que funcionem. Uma delas é o fato de que os dirigentes, pensam antes de tudo, no bem maior, não apenas em si mesmo. O Dojo do nosso Mestre, é do estilo Goju-ryu, filiado à JKGA (Japan Karate-do Goju-kai Association) o orgão maior dentro do nosso estilo. Assim também, existem outros estilos com suas organizações, Shotokan-ryu, Wado-ryu, Shito-ryu e muitos outros.
Quando fui promovido para Shodan, meu Mestre me filiou também à JKF, a Federação que engloba os estilos tidos como tradicionais de Karate, é o orgão oficial que administra o karate-do, tanto como esporte como arte. Esta federação é quem organiza as competições onde participam vários estilos, e também as várias categorias: Mirins, Infantis, Juvenis, Juniores, Seniores e Masters. Além dos Intercolegiais, Interclubes, Regionais, Universitários e Inter Empresas. A competição Nacional Senior é transmitida pela rede de televisão NHK geralmente no mês de dezembro e, claro, não perdíamos por nada.
Felizmente no Japão, não há as "brigas" entre organizações e federações, pois lá não se tem isso como um meio de enriquecimento, pensa-se antes de tudo no bem e preservação da arte. Por isso é uma competição bem acirrada e tecnicamente muito elevada, participando os melhores atletas de cada organização. As brigas políticas e egoísticas ficam para segundo plano, mostrando com qualidade, realmente os melhores atletas do Japão.
A marca oficial dos protetores da JKF é a Mizuno e a partir de então, tive que adquiri-los. Confesso que no início não gostava muito dos protetores de cabeça (MenHo)pois a viseria de acrílico que protegia o rosto, também embaçava e dificultava a visão. Mas era um equipamento obrigatório em competições e não restava outra alternativa a não ser se acostumar. Diferentemente das luvas, que eram perfeitas, se moldavam milimétricamente nas mãos e ao fechar o punho, não se perdia a anatomia do golpe.
Várias coisas trazem saudades daquela época, e pensar nas luvas da Mizuno, me remete de volta as passado, me remete à época em que tinha vários ídolos que víamos no campeonato da TV e também aos treinos pesados no Dojo do nosso Mestre. A mesma luva tinha vários sabores, o sabor da dor, de sangue, de ansiedade, de conquista, de alegria de uma vitória e de decepção de uma derrota. O fator predominante era sem dúvida, o prazer de colocá-las na hora do treino, sem pretensão futura, apenas aquele momento único dos treinos: A hora de lutar. Estes momentos foram muitos, mas nunca serão os mesmos.
Quando fui promovido para Shodan, meu Mestre me filiou também à JKF, a Federação que engloba os estilos tidos como tradicionais de Karate, é o orgão oficial que administra o karate-do, tanto como esporte como arte. Esta federação é quem organiza as competições onde participam vários estilos, e também as várias categorias: Mirins, Infantis, Juvenis, Juniores, Seniores e Masters. Além dos Intercolegiais, Interclubes, Regionais, Universitários e Inter Empresas. A competição Nacional Senior é transmitida pela rede de televisão NHK geralmente no mês de dezembro e, claro, não perdíamos por nada.
Felizmente no Japão, não há as "brigas" entre organizações e federações, pois lá não se tem isso como um meio de enriquecimento, pensa-se antes de tudo no bem e preservação da arte. Por isso é uma competição bem acirrada e tecnicamente muito elevada, participando os melhores atletas de cada organização. As brigas políticas e egoísticas ficam para segundo plano, mostrando com qualidade, realmente os melhores atletas do Japão.
A marca oficial dos protetores da JKF é a Mizuno e a partir de então, tive que adquiri-los. Confesso que no início não gostava muito dos protetores de cabeça (MenHo)pois a viseria de acrílico que protegia o rosto, também embaçava e dificultava a visão. Mas era um equipamento obrigatório em competições e não restava outra alternativa a não ser se acostumar. Diferentemente das luvas, que eram perfeitas, se moldavam milimétricamente nas mãos e ao fechar o punho, não se perdia a anatomia do golpe.
Várias coisas trazem saudades daquela época, e pensar nas luvas da Mizuno, me remete de volta as passado, me remete à época em que tinha vários ídolos que víamos no campeonato da TV e também aos treinos pesados no Dojo do nosso Mestre. A mesma luva tinha vários sabores, o sabor da dor, de sangue, de ansiedade, de conquista, de alegria de uma vitória e de decepção de uma derrota. O fator predominante era sem dúvida, o prazer de colocá-las na hora do treino, sem pretensão futura, apenas aquele momento único dos treinos: A hora de lutar. Estes momentos foram muitos, mas nunca serão os mesmos.
Lembranças boas do karate para mim são sempre aquelas que existem suor e sacrifício e as luvas da Mizuno, realmente fazer parte disto também......
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